
Eu cursava o último semestre do Curso de Comunicação Social (UEPB) quando recebi o convite para meu primeiro emprego na área de jornalismo. Havia uma vaga para repórter na TV Borborema (afiliada do SBT) e, apesar da timidez (acreditem!), tentei esquecer o medo do vídeo e aceitei o desafio de estar em frente às câmeras. Dei muitas viagens antes de conseguir a vaga. Na época, Mozart Santos (diretor-executivo da TV Borborema) desafiou e testou a minha persistência. Cada visita àquela emissora era um novo frio na barriga. Até que, um dia, fui chamada definitivamente para ocupar a vaga de repórter. Foi um começo difícil. Tive que superar muitas limitações. Mas, o aprendizado foi de suma importância para minha carreira. Aprendi com as situações do cotidiano. Aprendi com as pessoas que conheci, a exemplo da editora Neide Nascimento e dos meus caros colegas repórteres, cinegrafistas, técnicos e todo pessoal com que eu cruzava nos corredores da emissora. Eles não imaginam o quanto, de alguma forma, eles foram e são importantes para mim. Aliás, foi lá onde estreitei os laços de amizade com o meu marido, Ribamildo Bezerra, ex-produtor e repórter da TV Borborema.
Da TV Borborema fui para a TV Paraíba (afiliada da Rede Globo). Recebi o convite do editor Rômulo Azevedo, acreditei na possibilidade de aprender mais e não me arrependi. Abracei o novo desafio e lá me ajudaram a “lapidar” um pouco mais a minha carreira de repórter e apresentadora. Prefiro não citar nomes para não ser traída pela memória e, de repente, deixar algum ex-companheiro ressentido por ter sido “esquecido”. Todos, sem exceção, passaram pela minha vida deixando algum aprendizado. Rômulo Azevedo havia sido meu professor na universidade, lecionando a disciplina de Telejornalismo. Na TV Paraíba, ele voltou a me ensinar. Da sua maneira, com seu jeito direto e sem meias palavras, ele me fazia refletir. Ele me encostava contra a parede, me fazia questionar meus erros e acertos e, foi assim, talvez, que eu despertei para um novo caminho na área do telejornalismo. Queria dar uma reviravolta, sair do vídeo e trabalhar na produção, por trás das câmeras. Era hora de mudar.
Cavei uma nova oportunidade e ela chegou. Fui convidada a trabalhar como coordenadora da produção local da TV Correio (afiliada da RECORD) em Campina Grande. A equipe era pequena e, mais uma vez, lá estava eu abraçando uma nova tarefa: ir em busca e produzir pautas para as duas equipes que cobriam Campina Grande e região. Valéria Assunção e Carlos Magno eram os repórteres. Bons companheiros de trabalho e excelentes profissionais. Marcos Sousa era e ainda é um dos cinegrafistas. Hoje, ao lado de Popó Calixto, os dois enchem a nossa tela de boas imagens. Passei pouco tempo na “Correio”. Ao completar pouco mais de dois anos por lá, sai e embarquei no trabalho de assessoria de imprensa, a exemplo do Departamento de Comunicação da FIEP (Federação das Indústrias do Estado da Paraíba) onde trabalho até hoje.
No ano passado, realizei um dos meus grandes sonhos. Fui convidada a trabalhar numa TV Pública, afiliada da Rede Cultura. Informação, educação, cultura e entretenimento. A proposta é apaixonante. Utilizar da força deste veículo de comunicação para levar informação de qualidade, cultura, arte e entretenimento para o público, por intermédio de uma TV aberta é, sem dúvida, muito gratificante para quem acredita na possibilidade de um país melhor e no direito à cidadania. A visão educadora e empreendedora de Gisele e Dalton Gadelha está me possibilitando colaborar com esse caminho pelo qual tantos percorrem na tentativa de informar, educar e formar cidadãos para “um mundo melhor”. Nessa nova empreitada, no começo lá estava eu trabalhando no jornalismo ao lado de Rômulo Azevedo como Diretor de Jornalismo, da minha caríssima Carla Borba e de uma turma novata cheia de vontade de explorar o universo fascinante da televisão. Ah, não posso esquecer de Polion! Além de repórter também abracei a função de apresentadora do Itararé Notícias 1ª Edição. Na verdade, nem sei direito porque voltei ao vídeo. Acho que o convite para trabalhar na afiliada da TV Cultura foi tão motivamente que eu não pensei duas vezes e disse “sim”. Porém, não posso dizer que foi ruim. A companhia de Polion, o estreitamento de nosso relacionamento profissional foi uma das coisas importantes nessa nova trilha. Ele é o “cara”! Correndo muito, me deixei ser sugada pelo estresse do dia-a-dia. Precisei de uma licença de um mês. Na volta, solicitei minha transferência para o Departamento de Programação para voltar a trabalhar na produção. Estou por lá ainda. Cada vez mais apaixonada por poder levar ao público algo capaz de fazer bem e, de repente, mudar o dia de alguém pra melhor é claro!
Os percalços desse caminho estão sempre presentes. Mas, pensando bem, eles fazem parte do aprendizado. Televisão é uma vitrine. É preciso ter os pés no chão para não se deixar envolver pela “fogueira de vaidades” que circunda o meio. Pra terminar, eu deixo você na companhia de Dalai Lama:
“É positivo chegar primeiro, desde que a intenção seja abrir caminho para os outros, tornar mais fácil o caminho deles, ajudá-los e mostrar-lhes o caminho. A competição é negativa quando desejamos derrotar os outros, empurrá-los para baixo para podermos subir”
Da TV Borborema fui para a TV Paraíba (afiliada da Rede Globo). Recebi o convite do editor Rômulo Azevedo, acreditei na possibilidade de aprender mais e não me arrependi. Abracei o novo desafio e lá me ajudaram a “lapidar” um pouco mais a minha carreira de repórter e apresentadora. Prefiro não citar nomes para não ser traída pela memória e, de repente, deixar algum ex-companheiro ressentido por ter sido “esquecido”. Todos, sem exceção, passaram pela minha vida deixando algum aprendizado. Rômulo Azevedo havia sido meu professor na universidade, lecionando a disciplina de Telejornalismo. Na TV Paraíba, ele voltou a me ensinar. Da sua maneira, com seu jeito direto e sem meias palavras, ele me fazia refletir. Ele me encostava contra a parede, me fazia questionar meus erros e acertos e, foi assim, talvez, que eu despertei para um novo caminho na área do telejornalismo. Queria dar uma reviravolta, sair do vídeo e trabalhar na produção, por trás das câmeras. Era hora de mudar.
Cavei uma nova oportunidade e ela chegou. Fui convidada a trabalhar como coordenadora da produção local da TV Correio (afiliada da RECORD) em Campina Grande. A equipe era pequena e, mais uma vez, lá estava eu abraçando uma nova tarefa: ir em busca e produzir pautas para as duas equipes que cobriam Campina Grande e região. Valéria Assunção e Carlos Magno eram os repórteres. Bons companheiros de trabalho e excelentes profissionais. Marcos Sousa era e ainda é um dos cinegrafistas. Hoje, ao lado de Popó Calixto, os dois enchem a nossa tela de boas imagens. Passei pouco tempo na “Correio”. Ao completar pouco mais de dois anos por lá, sai e embarquei no trabalho de assessoria de imprensa, a exemplo do Departamento de Comunicação da FIEP (Federação das Indústrias do Estado da Paraíba) onde trabalho até hoje.
No ano passado, realizei um dos meus grandes sonhos. Fui convidada a trabalhar numa TV Pública, afiliada da Rede Cultura. Informação, educação, cultura e entretenimento. A proposta é apaixonante. Utilizar da força deste veículo de comunicação para levar informação de qualidade, cultura, arte e entretenimento para o público, por intermédio de uma TV aberta é, sem dúvida, muito gratificante para quem acredita na possibilidade de um país melhor e no direito à cidadania. A visão educadora e empreendedora de Gisele e Dalton Gadelha está me possibilitando colaborar com esse caminho pelo qual tantos percorrem na tentativa de informar, educar e formar cidadãos para “um mundo melhor”. Nessa nova empreitada, no começo lá estava eu trabalhando no jornalismo ao lado de Rômulo Azevedo como Diretor de Jornalismo, da minha caríssima Carla Borba e de uma turma novata cheia de vontade de explorar o universo fascinante da televisão. Ah, não posso esquecer de Polion! Além de repórter também abracei a função de apresentadora do Itararé Notícias 1ª Edição. Na verdade, nem sei direito porque voltei ao vídeo. Acho que o convite para trabalhar na afiliada da TV Cultura foi tão motivamente que eu não pensei duas vezes e disse “sim”. Porém, não posso dizer que foi ruim. A companhia de Polion, o estreitamento de nosso relacionamento profissional foi uma das coisas importantes nessa nova trilha. Ele é o “cara”! Correndo muito, me deixei ser sugada pelo estresse do dia-a-dia. Precisei de uma licença de um mês. Na volta, solicitei minha transferência para o Departamento de Programação para voltar a trabalhar na produção. Estou por lá ainda. Cada vez mais apaixonada por poder levar ao público algo capaz de fazer bem e, de repente, mudar o dia de alguém pra melhor é claro!
Os percalços desse caminho estão sempre presentes. Mas, pensando bem, eles fazem parte do aprendizado. Televisão é uma vitrine. É preciso ter os pés no chão para não se deixar envolver pela “fogueira de vaidades” que circunda o meio. Pra terminar, eu deixo você na companhia de Dalai Lama:
“É positivo chegar primeiro, desde que a intenção seja abrir caminho para os outros, tornar mais fácil o caminho deles, ajudá-los e mostrar-lhes o caminho. A competição é negativa quando desejamos derrotar os outros, empurrá-los para baixo para podermos subir”
2 comentários:
Minha querida, realmente foi um prazer, um aprendizado e uma alegria ter trabalhado com você durante quase 3 meses. Longe de casa, numa cidade estranha, encontrei sorriso, ombro, companheirismo e diversão. Foi uma época importante pra mim e que irá sempre ficar guardada com muito carinho. Você é essa excelente pessoa, excepcional jornalista e uma amiga especial. Te adoro e estou morrendo de saudades.
Muito bom, para nós que estamos começando, lermos relatos de alguém que já está na estrada há um bom tempo. Ainda mais se esse alguém tem tanta competência como Sueli de Sá, pessoa que adoro.
Valeu, Su!
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