
Muitos desses jovens aspirantes a uma brilhante carreira no veículo televisão foram abraçados pela TV Itararé. Parcialidade à parte, é preciso reconhecer que, a chegada da emissora afiliada da TV Cultura na cidade, deu oportunidade à muita gente de talento. Jovens naturais de Campina Grande e também aqueles que vêm para a cidade estudar e acabam ficando por aqui, a exemplo do repórter Wanderley Filho. Ousado e dinâmico, Wanderley tem o dom de questionar tudo, o tempo todo. Acho que ele segue à regra “jornalista nunca deve confiar na primeira versão dos fatos”. Questiona até mesmo os próprios companheiros de trabalho. Mas, o resultado compensa. É do tipo que mergulha na matéria. Vem aprimorando seu texto a cada dia. Neste caso, o tempo se encarrega de lapidar a pedra bruta que, no futuro, torna-se uma jóia preciosa do jornalismo.
Mônica Victor teve sua primeira experiência com televisão durante a inauguração da TV Itararé. Lá estava ela circulando de um lado pra outro com o microfone na mão, fazendo entrevistas e passagens. Não sei se ela estava insegura naquele dia. Mas, hoje, ela demonstra segurança e agilidade em suas matérias. É, cada um tem o seu perfil.
Com a minha saída da apresentação do Itararé Notícias 1ª Edição, quem assumiu a bancada ao lado de Cleudi Lima foi a jovem Isis Coelho. Com uma postura marcante, Isis demonstra segurança diante das câmeras. A partir da estréia do Itararé Notícias 2ª Edição, Polion Araújo passou a apresentar o telejornal ao lado de Luciellen Souza, outra revelação. Recém-formada em jornalismo, rostinho de menina, a garota tem dado conta do recado direitinho. Não pensem que é fácil enfrentar a adrenalina de um telejornal ao vivo! Por isso, acredito que a cada dia, Luciellen e Isis tendem a aperfeiçoar o trabalho delas e seguirem em frente na carreira como apresentadoras e repórteres.
Ainda falando dos repórteres, não posso esquecer de Diego Araújo. Tímido e calado, ele vem conseguindo desafiar as câmeras. Diego é uma das exceções às quais eu citei lá no começo do texto. Iniciou a carreira trabalhando em assessoria de imprensa e, frente a frente com a oportunidade, recebeu incentivo dos amigos e abraçou o desafio. Sua principal característica é a vontade de aprender e descobrir novos caminhos.
Por falar em descobrir novos caminhos, Marcos Vasconcelos, repórter da TV Paraíba (afiliada da Rede Globo) é outro exemplo. Pedro Bial já disse certa vez, que todo profissional de televisão deveria primeiro passar pelo jornalismo impresso para aprender a escrever. Depois, aprender o improviso do rádio. Desta forma, ele chegaria ao vídeo sabendo escrever e improvisar, quando necessário. Marcos Vasconcelos veio do rádio para a televisão. Com um texto criativo e dinâmico, Marquinhos vem se destacando entre os novos talentos na cidade. Ao lado dele, Antonio Vieira, Manuela Soares e Michele Wadja. O quarteto tem dado o que falar!
Por trás das câmeras tem todo o pessoal da produção. Tem muita gente nova também trabalhando nas redações, nos estúdios e demais departamentos das emissoras. Editores, produtores, redatores, editores de imagens, cinegrafistas, técnicos. Sintam-se todos lembrados.
Lógico que fazer televisão não é tão simples. É uma linguagem diferente, mais clara e objetiva, que necessita muitas vezes da sensibilidade do profissional para entender que “uma imagem vale mais do que mil palavras”. E o trabalho de equipe é essencial pra que tudo dê certo no final. A todos que estão chegando, meus sinceros desejos de que vocês tenham uma carreira de sucesso pela frente. Procurem aprender a cada dia. Leiam muito. Assistam seus colegas das outras emissoras. Tenham um olhar crítico sobre o trabalho de vocês. Nós nunca sabemos de tudo. A vida é um eterno aprendizado e se a televisão entrou para a vida de vocês, não deixem nunca de querer aprender mais...Que venham novos talentos e para nós veteranos, novos ares!