quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Novos talentos, novos ares!

De alguma forma, o veículo televisão sempre me despertou certo fascínio, ora como telespectadora, ora como profissional de comunicação. Acredito que, em cada turma de novos jornalistas que se formam em Campina Grande, existem aqueles que escolhem percorrer esse mesmo caminho. Outros, talvez, abraçam a oportunidade, quando surge, para não perderem a chance de ingressar no mercado de trabalho. Seja como for, não podemos deixar de reconhecer o talento desses novos jornalistas que têm “mostrado a cara” nas emissoras de televisão do nosso estado.

Muitos desses jovens aspirantes a uma brilhante carreira no veículo televisão foram abraçados pela TV Itararé. Parcialidade à parte, é preciso reconhecer que, a chegada da emissora afiliada da TV Cultura na cidade, deu oportunidade à muita gente de talento. Jovens naturais de Campina Grande e também aqueles que vêm para a cidade estudar e acabam ficando por aqui, a exemplo do repórter Wanderley Filho. Ousado e dinâmico, Wanderley tem o dom de questionar tudo, o tempo todo. Acho que ele segue à regra “jornalista nunca deve confiar na primeira versão dos fatos”. Questiona até mesmo os próprios companheiros de trabalho. Mas, o resultado compensa. É do tipo que mergulha na matéria. Vem aprimorando seu texto a cada dia. Neste caso, o tempo se encarrega de lapidar a pedra bruta que, no futuro, torna-se uma jóia preciosa do jornalismo.

Mônica Victor teve sua primeira experiência com televisão durante a inauguração da TV Itararé. Lá estava ela circulando de um lado pra outro com o microfone na mão, fazendo entrevistas e passagens. Não sei se ela estava insegura naquele dia. Mas, hoje, ela demonstra segurança e agilidade em suas matérias. É, cada um tem o seu perfil.

Com a minha saída da apresentação do Itararé Notícias 1ª Edição, quem assumiu a bancada ao lado de Cleudi Lima foi a jovem Isis Coelho. Com uma postura marcante, Isis demonstra segurança diante das câmeras. A partir da estréia do Itararé Notícias 2ª Edição, Polion Araújo passou a apresentar o telejornal ao lado de Luciellen Souza, outra revelação. Recém-formada em jornalismo, rostinho de menina, a garota tem dado conta do recado direitinho. Não pensem que é fácil enfrentar a adrenalina de um telejornal ao vivo! Por isso, acredito que a cada dia, Luciellen e Isis tendem a aperfeiçoar o trabalho delas e seguirem em frente na carreira como apresentadoras e repórteres.

Ainda falando dos repórteres, não posso esquecer de Diego Araújo. Tímido e calado, ele vem conseguindo desafiar as câmeras. Diego é uma das exceções às quais eu citei lá no começo do texto. Iniciou a carreira trabalhando em assessoria de imprensa e, frente a frente com a oportunidade, recebeu incentivo dos amigos e abraçou o desafio. Sua principal característica é a vontade de aprender e descobrir novos caminhos.

Por falar em descobrir novos caminhos, Marcos Vasconcelos, repórter da TV Paraíba (afiliada da Rede Globo) é outro exemplo. Pedro Bial já disse certa vez, que todo profissional de televisão deveria primeiro passar pelo jornalismo impresso para aprender a escrever. Depois, aprender o improviso do rádio. Desta forma, ele chegaria ao vídeo sabendo escrever e improvisar, quando necessário. Marcos Vasconcelos veio do rádio para a televisão. Com um texto criativo e dinâmico, Marquinhos vem se destacando entre os novos talentos na cidade. Ao lado dele, Antonio Vieira, Manuela Soares e Michele Wadja. O quarteto tem dado o que falar!

Por trás das câmeras tem todo o pessoal da produção. Tem muita gente nova também trabalhando nas redações, nos estúdios e demais departamentos das emissoras. Editores, produtores, redatores, editores de imagens, cinegrafistas, técnicos. Sintam-se todos lembrados.

Lógico que fazer televisão não é tão simples. É uma linguagem diferente, mais clara e objetiva, que necessita muitas vezes da sensibilidade do profissional para entender que “uma imagem vale mais do que mil palavras”. E o trabalho de equipe é essencial pra que tudo dê certo no final. A todos que estão chegando, meus sinceros desejos de que vocês tenham uma carreira de sucesso pela frente. Procurem aprender a cada dia. Leiam muito. Assistam seus colegas das outras emissoras. Tenham um olhar crítico sobre o trabalho de vocês. Nós nunca sabemos de tudo. A vida é um eterno aprendizado e se a televisão entrou para a vida de vocês, não deixem nunca de querer aprender mais...Que venham novos talentos e para nós veteranos, novos ares!



quarta-feira, 14 de novembro de 2007

É Sempre Tempo de Recomeçar...


Eu cursava o último semestre do Curso de Comunicação Social (UEPB) quando recebi o convite para meu primeiro emprego na área de jornalismo. Havia uma vaga para repórter na TV Borborema (afiliada do SBT) e, apesar da timidez (acreditem!), tentei esquecer o medo do vídeo e aceitei o desafio de estar em frente às câmeras. Dei muitas viagens antes de conseguir a vaga. Na época, Mozart Santos (diretor-executivo da TV Borborema) desafiou e testou a minha persistência. Cada visita àquela emissora era um novo frio na barriga. Até que, um dia, fui chamada definitivamente para ocupar a vaga de repórter. Foi um começo difícil. Tive que superar muitas limitações. Mas, o aprendizado foi de suma importância para minha carreira. Aprendi com as situações do cotidiano. Aprendi com as pessoas que conheci, a exemplo da editora Neide Nascimento e dos meus caros colegas repórteres, cinegrafistas, técnicos e todo pessoal com que eu cruzava nos corredores da emissora. Eles não imaginam o quanto, de alguma forma, eles foram e são importantes para mim. Aliás, foi lá onde estreitei os laços de amizade com o meu marido, Ribamildo Bezerra, ex-produtor e repórter da TV Borborema.

Da TV Borborema fui para a TV Paraíba (afiliada da Rede Globo). Recebi o convite do editor Rômulo Azevedo, acreditei na possibilidade de aprender mais e não me arrependi. Abracei o novo desafio e lá me ajudaram a “lapidar” um pouco mais a minha carreira de repórter e apresentadora. Prefiro não citar nomes para não ser traída pela memória e, de repente, deixar algum ex-companheiro ressentido por ter sido “esquecido”. Todos, sem exceção, passaram pela minha vida deixando algum aprendizado. Rômulo Azevedo havia sido meu professor na universidade, lecionando a disciplina de Telejornalismo. Na TV Paraíba, ele voltou a me ensinar. Da sua maneira, com seu jeito direto e sem meias palavras, ele me fazia refletir. Ele me encostava contra a parede, me fazia questionar meus erros e acertos e, foi assim, talvez, que eu despertei para um novo caminho na área do telejornalismo. Queria dar uma reviravolta, sair do vídeo e trabalhar na produção, por trás das câmeras. Era hora de mudar.

Cavei uma nova oportunidade e ela chegou. Fui convidada a trabalhar como coordenadora da produção local da TV Correio (afiliada da RECORD) em Campina Grande. A equipe era pequena e, mais uma vez, lá estava eu abraçando uma nova tarefa: ir em busca e produzir pautas para as duas equipes que cobriam Campina Grande e região. Valéria Assunção e Carlos Magno eram os repórteres. Bons companheiros de trabalho e excelentes profissionais. Marcos Sousa era e ainda é um dos cinegrafistas. Hoje, ao lado de Popó Calixto, os dois enchem a nossa tela de boas imagens. Passei pouco tempo na “Correio”. Ao completar pouco mais de dois anos por lá, sai e embarquei no trabalho de assessoria de imprensa, a exemplo do Departamento de Comunicação da FIEP (Federação das Indústrias do Estado da Paraíba) onde trabalho até hoje.

No ano passado, realizei um dos meus grandes sonhos. Fui convidada a trabalhar numa TV Pública, afiliada da Rede Cultura. Informação, educação, cultura e entretenimento. A proposta é apaixonante. Utilizar da força deste veículo de comunicação para levar informação de qualidade, cultura, arte e entretenimento para o público, por intermédio de uma TV aberta é, sem dúvida, muito gratificante para quem acredita na possibilidade de um país melhor e no direito à cidadania. A visão educadora e empreendedora de Gisele e Dalton Gadelha está me possibilitando colaborar com esse caminho pelo qual tantos percorrem na tentativa de informar, educar e formar cidadãos para “um mundo melhor”. Nessa nova empreitada, no começo lá estava eu trabalhando no jornalismo ao lado de Rômulo Azevedo como Diretor de Jornalismo, da minha caríssima Carla Borba e de uma turma novata cheia de vontade de explorar o universo fascinante da televisão. Ah, não posso esquecer de Polion! Além de repórter também abracei a função de apresentadora do Itararé Notícias 1ª Edição. Na verdade, nem sei direito porque voltei ao vídeo. Acho que o convite para trabalhar na afiliada da TV Cultura foi tão motivamente que eu não pensei duas vezes e disse “sim”. Porém, não posso dizer que foi ruim. A companhia de Polion, o estreitamento de nosso relacionamento profissional foi uma das coisas importantes nessa nova trilha. Ele é o “cara”! Correndo muito, me deixei ser sugada pelo estresse do dia-a-dia. Precisei de uma licença de um mês. Na volta, solicitei minha transferência para o Departamento de Programação para voltar a trabalhar na produção. Estou por lá ainda. Cada vez mais apaixonada por poder levar ao público algo capaz de fazer bem e, de repente, mudar o dia de alguém pra melhor é claro!

Os percalços desse caminho estão sempre presentes. Mas, pensando bem, eles fazem parte do aprendizado. Televisão é uma vitrine. É preciso ter os pés no chão para não se deixar envolver pela “fogueira de vaidades” que circunda o meio. Pra terminar, eu deixo você na companhia de Dalai Lama:

É positivo chegar primeiro, desde que a intenção seja abrir caminho para os outros, tornar mais fácil o caminho deles, ajudá-los e mostrar-lhes o caminho. A competição é negativa quando desejamos derrotar os outros, empurrá-los para baixo para podermos subir





terça-feira, 13 de novembro de 2007

Sorrir faz parte da vida...

Às vezes fico observando como as pessoas estão perdendo a capacidade de sorrir e, principalmente, "fazer sorrir". Ser feliz parece que deixou de ser uma prioridade para algumas pessoas para ocupar lugar entre aquilo que pode ser substituído, por exemplo, por coisas supérfulas e efêmeras, que passam pela nossa vida de maneira rápida e subjetiva e num piscar de olhos, desaparecem, fogem de nossas mãos. Na minha opinião, ser livre é ser capaz de observar as pequenas coisas. Ser livre é poder se desprender dos bens materiais, cargos e posições sociais para abraçar, amar ou simplesmente, sorrir. Sorria, você não está sendo filmado, mas, tenha certeza, um sorriso faz um bem danado!

Comunicar é Preciso!

Comunicar é Vida. Todas as formas de comunicação me encantam. O que seria do homem sem a comunicação? Falar de imagem, som, movimento, televisão, cinema, teatro, a linguagem não-verbal que está em cada ser. O despertar da sensibilidade e do simples fato de querer aprender. Aprender cada vez mais através da comunicação... Se você está visitando o meu blog pela primeira vez, seja bem vindo(a)! Se já visitou e está passeando por aqui novamente, legal...É sempre um prazer me "comunicar" com você.